terça-feira, 17 de novembro de 2009

Confissão de amor

Ela é tão linda, tão perfeita.
Quando estou com ela, sinto que o mundo muda, o tempo passa rápido. Ela adora me fazer sorrir... sorrir de verdade, um sorriso aberto e gostoso.
Ela me faz bem, eu sei. Já tentamos romper algumas vezes por causa do preconceito. É como se tivéssemos que nos encontrar as escondidas, é tudo muito difícil nesse sentido.
Pouquíssimas pessoas podem saber de nós duas. O problema é que a maioria das pessoas não entende nosso relacionamento, e nos julgam. Por isso preferimos esconder...
Mas, voltando a ela, nossa, é como se fosse um furacão em minha vida. Tudo fica alegre quando ela está em volta. Ela me faz ter uma visão diferente do mundo. Algo que não consigo explicar com palavras. Ela é livre e leve, louca!
É ela quem sempre me conforta quando estou triste e sempre me faz ficar de bem com a vida, de uma forma ou de outra. Confesso que várias vezes desconto nela problemas, e isto é injusto, mas ela não se importa com meus acessos.
Quando estou longe dela sinto sua falta, em todos os sentidos, fisicamente, emocionalmente, psicologicamente...
Me angustia saber que ela não está por perto, que não vem hoje, ou a semana toda. Isso dói.
Fico triste quando ela está longe, os dias ficam tristes e feios, escuros e pesados.
Eu tento, sempre que possível me conscientizar que nasci sem ela e que podemos ficar separadas. O problema é que meus caminhos estão sempre entrelaçados aos dela.
Seu apelido carinhoso; Tina, mas só para os íntimos. Pelos demais ela prefere ser chamada de Fluoxetina.

Um comentário:

Danielle disse...

Quando eu conheci a Tina foi tão emocionante! Foi na parada de ônibus. Estava com a Ana, neste dia fomos para o Núcleo Bandeirante. Ela me fez rir e acho que nem sabia do que estava rindo. Mas estava muito engraçado... Depois foi diferente. Deve ter sido a comida, a presença dela tornou-se indiferente. Desde então não tivemos mais contato. Esta é nossa história.