segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Sexta à noite...

O poeta de Teresina diria que uma caneta e um sentimento são infinitos motivos para te escrever. Eu digo que um teclado e as lembranças de sexta à noite também o são.
Que foi aquilo?
Palavras vivas que me esfaqueavam o estômago e o resto do corpo todo.
O perverso que atrái.
O beijo horrivelmente extasiante que faz as pernas desobedecerem.
Voz, palavras e pensamento desafiadores, encantadores, pervertidos, malignos, doces, agudos, instigantes, alucinógenos, viciantes...
Gritaria aquele nome até perder a voz, desintegrar, se o soubesse...
E os sete desejos projetados na fumaça do cigarro, todos ali!
Sem promessas, nomes, telefones, e-mails, nada.
Apenas o momento em que existiu. E se não fosse assim talvez não tivesse sido tão intenso, talvez...
Titãs agressivos no início, estranhos enamorados no fim.

Não fosse meu coração estar hermeticamente fechado, certamente estaria apaixonado. Mas não foi possível porque sábado chegou, e com ele a mesma eu de sempre... E comigo meu mundo, o sistema fechado e a cabeça inquieta.
Agora, comigo, só eu e meu umbigo novamente.
Espero nunca mais vê-lo, para que esta lembrança de sexta à noite permaneça assim, mágica. Para que não se transforme em água morna como todas as outras e para não voltar ao lugar-comum.

Ana.

3 comentários:

Danielle disse...

Sei...
Hehehe!
:*

Ana Alice disse...

Crise básica de paixonite aguda, mas já passou... desde sábado de manhã.
Depois te conto tudinho rsrrsrs

Danielle disse...

Conta mesmo!
:P
Hehehe!
:*