quinta-feira, 16 de julho de 2009

Um escrito para Cláudio

Verlaine que me perdoe,
(Que pretensão!)
Mas hoje eu vou falar de amor.
Não de amor dramático, sofrido e angustiado,
Como me pego por algumas vezes a escrever

Quero falar de amor leve, livre, suave, macio
Aquele que dá arrepio,
Aquele amor que gruda na cabeça
De pensar o dia todo

Ai, louvadas sejam as eternas perguntas dos amantes.
“Será que ela sente o mesmo?”
“Que me ama como eu sou?”
“Será que tem outra pessoa pra gostar assim como eu gosto dela?”
“Será, será, será?
Será que vai dar certo?”

Bendita seja aquela vontade de estar perto
De ouvir a voz, sentir a pele...
Fazer carinho.

Mas o melhor de tudo mesmo é a fantasia
Fantasia que faz do sorriso perfeito do ser amado
Algo quase tangível,
O cheiro então nem se fala, (que o cheiro é a vida do amor).
E o beijo ser o elemento básico para sobrevivência.
Fantasia que a faz ser a mais perfeita das criaturas
(Pelos menos nos primeiros tempos...
depois, se for amor mesmo não precisa ser perfeito).

Amor, este de que falo,
Vem de querer bem,
De um sentimento maduro,
Muito mais profundo que apenas desejar.

E principalmente de querer que o amado seja feliz
Com ou sem sua presença...
E é assim que minhas palavras deficientes o descrevem
Contudo, ainda há muito, muito mais sobre amor...
Que só amando para saber.


* Faz algum tempo, uns quatro meses, Cláudio pediu para que eu escrevesse alguma coisa sobre amor...

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