terça-feira, 14 de abril de 2009

Sem ser

Sem ser...
Sou casca vazia, raiz seca.
Sem cor, sem vida, sem ser...
Corpo que anda rígido
Vida escura, olhos de vidro no chão.
Olho este que vê e não compreende.

Fantasia e tinta enfeitam minha imagem,
Tal qual belo vaso que guarda restos mortais.
Fantasmas e medos marcham em minha mente,
Mente fria que guia orgãos mornos...
(Desejos contidos, tigela de emoções).

Não quero entender, por mais que seja simples.
Não quero me render, por mais que seja óbvio.
Tenho alma antiga, cansada.
Sou savana sedenta.


(Ana A.)

2 comentários:

Jônatas Freitas disse...

Olá Ana, Obrigado pelos comentários lá no blog, eu avisarei ao Márcio para que ele leia. É que todo comentário cai direto na minha caixa de e-mail, e eu tenho que avisar aos outros...
Um abraço

Jônatas Freitas disse...

E esse seu poema é mto bom, já me senti várias vezes assim