sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Divagações...

O computador trava! O que o homem faz, falha!
Os besouros me atacam! Foram dois... Maria fedida e outro que eu desconheço o nome...
As baratas voam, incomodam, sujam o chão e a sandália... Fedem!
O café esfria! Perde calor para o ambiente...
A música se repete! Enjôa...
A lua se esconde entre as nuvens! Estas parecem fumaça... Será que é fumaça?!
As espinhas aparecem e incomodam! Sem comentários...
As horas passam mais rápido agora! Porque estou entediada!
As pessoas morrem, como qualquer outro ser vivo. A diferença é que elas são mais dramáticas e artificiais!
As pessoas matam. São cruéis! Matam por prazer e quando não têm nada para fazer!
As pessoas se suportam e se atacam silenciosamente!
Elas fingem, choram, fingem, se humilham, fingem, ignoram e humilham os outros...
Estudam, correm por vários motivos (...), namoram, mastigam, engolem, enfiam o dedo na garganta e na ferida dos outros, vomitam e cospem nos outros... Até o vômito não é natural!
Cantam, dançam, fodem...
Produzem lixo e arte...
Poluem, cortam, machucam, batem, exploram...
Fogem, brigam, trabalham, compram e se vendem...
Enquanto isso, eu agonizo de forma branda, delicada, sem setido e vulgar!
...
Tanta gente sofre, mas se diz feliz!
Como pode isso?!
Feliz?!
Que palavra alegre!
Não faz sentido para mim...
Quem se importa!?
Por que deveria fazer sentido?
Por que eu quero?
Onde está a realidade que vivemos?
Nos jornais?
Nas ruas?
Na boca do povo?
Nas delegacias?
Nos hospícios, prisões e hospitais?
E eu aqui...
Fazendo o quê?!
Nada!
...
Escondida...
Desatenta...
Perdida...
Moro no cadáver do meu corpo!

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